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Detento é encontrado morto no presídio de machado

por AMAFMG Agentes Fortes

Um detento da Cela 1 do Presídio de Machado foi encontrado morto, na madrugada do último dia 29 (domingo), por agentes penitenciários. Marcelo Nahon Freitas Campos (45 anos), era natural do Rio de Janeiro – RJ e cumpria pena por roubo. A princípio, a hipótese é de que o interno teria cometido suicídio. No entanto, as autoridades trabalham com a hipótese de homicídio.

De acordo com as informações obtidas pela reportagem da Gazeta, na referida, por volta das 2 horas, policiais penais que estavam no plantão ouviram barulhos vindos do pavilhão onde ficam as celas. Devido a isso, eles acionaram o dispositivo de desligar as luzes da referida área, momento em que os presos começaram a gritar que havia um detento morto lá.

Imediatamente, os agentes penitenciários pegaram os itens necessários para entrarem nas celas, como sprays de pimenta e armas com munições de borracha, e se dirigiram até o Setor 1. Lá, os policiais penais se depararam com o detento Marcelo enforcado em um lençol, de costas para o corredor.

Os agentes penitenciários então acionaram equipes do Corpo de Bombeiros e do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel e Urgência), bem como a Perícia da Polícia Civil, para auxiliarem nos trabalhos de retirada da vítima. Simultaneamente, os internos da Cela 1 foram levados para o pátio e ficaram sob a vigilância dos policiais penais.

Durante os procedimentos, os companheiros de cela da vítima foram questionados sobre o que realmente havia acontecido, sendo cientificados de que o rapaz teria cometido suicídio. No entanto, informações extraoficiais levantadas pela reportagem da Gazeta, dão conta de que, devido ao histórico de dívidas feitas com outros presos e intimidações sofridas por Marcelo dentro do Presídio, fato que o obrigava a ficar constantemente no “Seguro” (setor separado para preservar a vida e a integridade de quem é ameaçado por outros detentos), as autoridades passaram a trabalhar com a hipótese de homicídio, visto que seria muito difícil a vítima se enforcar naquele local e perante os demais presos.

Desta forma, todos os internos da Cela 1 foram intimados e, durante a semana, prestaram depoimentos à Polícia Civil, que tenta elucidar o caso.

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